quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia do Músico

       

          Acho digno um dia de homenagens, principalmente a esta rapazeada que vem fazendo a gente dançar, cantar, pular, vibrar, mandar indiretas e diretas.
          Já disse aqui que não sou movida, e sim regida.
          Amo música. Estou sempre com alguma na minha cabeça, e de cada 10 frases que ouço cantarolo 11 músicas.
          Conheço uma infinidade de músicas, mas ainda sim acho pouco, e gostaria de me lembrar sempre das que ficam esquecidas no fundo da minha cachola e saber na íntegra a letra de todas, qdo eu bem quisesse cantá-las.
          Sem preconceitos com música, gosto de quase todos os tipos, muitos cantores, compositores e intérpretes.
          Já tive algumas músicas compostas pra mim (hã-hã), além de ligar tantas outras a pessoas, fatos, histórico de vida, cheiros.
          Ah, sim, claro! A música mexe com todos os sentidos, inclusive com o sexto, cada um sente de uma forma, então não irei aqui estabelecer qualquer tipo de padrão, nem mesmo o meu, afinal, cada música, cada momento é de um jeito.
          Eu infelizmente não sei dançar, sou uma negação cantando e nunca aprendi a assoviar, o que não me impede de fazer tentar todos os três.
          Mas escrever eu sei, e gosto muito, mas há quem faça melhor do que eu, por isso o banner de Nietzsche no início do post.
          Desejo a todos dias preenchidos com músicas, que consolem, acalantem e desabafem.
          Que solte o que há muito, ou pouco, estava preso na garganta, coração, alma.
          Desejo muitas composições, que eu possa me deleitar, que minhas filhas possam se deleitar, que o mundo possa vibrar.
          Música é uma arte completa!
          Não cometerei a atrocidade de oferecer uma música, em meio a tantas obras primas, então que cada um pegue a escolhida, coloque na altura que lhe convier e aproveite todos os dias.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Por que a vida nunca nos dá a resposta que queremos?

          Desafio feito, desafio aceito.

          Há umas duas, ou três semanas uma amiga pediu para que eu escrevesse algo no blog falando sobre as respostas, ou falta delas, da vida. Resultado? Travei.
          Mas não por estrelismo, é que eu achei que deveria escrever algo otimista e discursar de forma que mostrasse todos os lados positivos, e foi nessa que eu me coloquei a refletir e nada que eu pensasse ficava a contento.
          Pois então é uma peça pregada pela vida? Já que a resposta que eu quis ter não veio?
          E o que fazer com isso? Deixar cair no esquecimento o assunto? É, seria uma saída.
          Mas pensa comigo, se não veio do jeito que eu quero, então não serve para nada? Oras, tem que servir, pelo menos para eu cumprir o desafio que me foi proposto.

          E nestes dias fiquei analisando o assunto de acordo com os acontecimentos nos meus dias, e constatei que se viesse tudo da forma que eu desejo não conheceria o novo, afinal já viria tudo do meu jeito em "segurança", o que na verdade viraria um caos.
          Por exemplo, se é ofertada uma vaga de emprego e eu quero muito, e outra pessoa quer muito, como faz? É só uma vaga.
          Ou ainda, se eu quero me envolver com alguém, e outra pessoa quer também, e este alguém quer uma outra, daí ferrou.
          Então não adianta querer que a vida responda da forma mais cômoda para mim, eu que devo me abrir a novas ideias e oportunidades, assim a chance da vida me agradar aumenta.
          E quem sabe se eu fizer algo para agradar a vida? Talvez facilite bastante e minhas respostas sejam mais a contento.

          Eu acredito no fluxo das energias, na energia trocada, e você recebe a energia que emana.
          Quando eu era mais nova não gostava do dia, queria a noite, até que eu percebi o quão essencial é o sol.
          Hoje me peguei pensando na beleza das flores, em especial do girassol, ele está sempre na direção do sol, encontrando o abrigo dele ali e se fortificando. Ele vai atrás do que traz as boas energias para ele, e em troca ele sempre faz sorrir quem o admira, ou você é capaz de se manter inerte e não esboçar nem um sorriso quando se depara com uma plantação de girassóis? Ou mesmo com um girassol solitário e bonito?
          É uma troca de energia do Universo, entende?
          Plante seus girassóis e saiba aproveitar as respostas da vida, porquê ela pode não dar a resposta desejada no momento, mas o dom de transformar esta resposta positivamente é apenas nosso.          

          Cuide-se, cuida
          Ame-se, ama
          Ajude-se, ajuda
          Trate-se bem, trata bem
          Seja grato
          Confia
          Respeite o tempo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Banho para um novo amor

Banho para encontrar um novo amor:

Ingredientes:
- Canela em pau
- Cravo da índia
- Noz moscada
- Flor de laranjeira
- Folhas de pitangueira
- Pétalas de 1 rosa vermelha
- Água

Como fazer:
Ferva a água, o cravo, a canela, a noz moscada e as folhas de pitangueira.
Desligue o fogo, acrescente as flores de laranjeira e as pétalas da rosa. Abafe e deixe esfriar.
Depois do banho normal, jogue o banho atrativo, preparado por você do pescoço para baixo, mentalizando a pessoa que você deseja ter ao seu lado. Faça na lua nova, crescente ou cheia.

Novo amor?
Não ainda, muito obrigada.
Ainda há velhas dores.
Antes de um novo amor, que fechem as feridas, que desensibilize as cicatrizes.
O processo é simples, os ingredientes são o mesmos, atente-se:

Com a canela em pau,
Faço chá.

O cravo da índia,
Enfeito o beijinho.

A noz moscada,
Tempero a carne.

E então, com a flor de laranjeira,
Enfeito o cabelo.

Das folhas de pitangueira,
Faço essência para perfumar o ambiente.

A rosa vermelha,
Enfeito o pequeno Altar.

A água,
Claro, essa vai para o banho.
Banho que lava os arranhões, leva a casca.

Banho de amor.
Amor próprio.

E na caixinha, Cartola, com um samba amigo,
Palavras já pensadas,
Sentimentos já sentidos,
Amor já vivido, já partido.

sábado, 20 de outubro de 2012

Padrão Familiar

          Eu vou te levar para sair, então você tem que aguentar minha tortura durante uma ou duas horas antes.
          Eu te prestei um favor, então me pague respirando no ritmo que eu acho que deve.
          Eu te fiz um carinho, seja grato eternamente e me obedeça.

          MERDA de Padrão Familiar

          Eu ganho mais do que você, me sirva.
          Eu sou mais popular, se arreganhe pra mim.
          Minha casa é maior, meu carro é melhor, se curve diante de mim.

          MERDA de Padrão Familiar

          Você sorri mais do que eu? É mais feliz do que eu? Você é um otário.
          Você estudou mais do que eu? Você é um mimado
          Você está em paz? Você é um alienado.
.
          MERDA de Padrão Familiar

          Você é independente? Você é um bosta que não está nem aí para o "mundo diante do seu nariz".
          Você é bem casado? Separe-se, é uma farsa.
          Você está bem solteiro? Encalhado!

          MERDA de Padrão Familiar

          Não faça diferente de mim,
          Não pense mais do que eu,
          Não ande com suas pernas,
          Não seja melhor do que eu,
          Não faça mais do que eu,
          Não quebre a nossa MERDA de Padrão Familiar.
       
          Você nunca será o melhor,
          Você não é querido,
          Você não tem capacidade,
          Você é um falsário,
          Você é desnaturado,
          Você não obedece a MERDA do nosso Padrão Familiar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Trocando de roupa

          Devíamos trocar de amor com a mesma facilidade que trocamos de roupa, ou ao menos poder customizá-los.
          Abrir o guarda-roupa de manhã e escolher: -Hum, hoje eu estou a fim de um amor radiante, amarelo!
          Ah, hoje eu vou de violeta!

          Minha escolha geralmente é branca ou cor-de-rosa, devo ter umas 30 blusinhas brancas, mas sempre acho que está faltando, porquê, Ah se eu tivesse uma branca assim! Ou três brancas daquela ali! Ou três amores!
          Outro dia abria e fechava as portas do guarda-roupa ensandecidamente, e sem me satisfazer com nada percebi que eu precisava de uma blusa azul, abria, fechava, e falava, azul, azul, mas para minha surpresa estou sem blusas azuis, teve uma época que eu tinha umas cinco.
          Teve a época do amarelo também, mas a branca sempre tive aos montes.

          Branca, rosa, verde, vermelha, azul, amarela, violeta, preta...
          Quero sim a cor, mas quero aquela que me veste bem, me deixa magra, bem vestida, confortável e me fazendo sentir única.
          Se uma roupa houvesse que me fizesse renovar a cada dia, eu não sentiria necessidade de trocá-la.

domingo, 14 de outubro de 2012

Passarinha

Definir-me seria prender-me a pouco,
ou condenar-me à nada.
E eu, Passarinha que sou,
Sempre cantando e voando alto,
Não cometeria tal incivilidade.

domingo, 9 de setembro de 2012

Dépaysement


          Eu tenho a sensação de estar sempre fora de contexto, de nunca estar onde eu deveria, ou até mesmo gostaria de estar.
          Me parece que meus amigos estão sempre longe, outras cidades, estados, países.
          Vivo a constante de achar que se eu tivesse naquele outro lugar eu estaria bem, feliz, completa.
          A sensação de incompletude me acompanha.
          E então eu me pergunto: -Eu não caibo neste mundo? A vida não me veste?
          Sim, a vida me veste, mas nem sempre, ou quase nunca, me basta.
          O ser humano é movido pelo que ainda não conhece, pela estranheza das coisas, pela insatisfação.
          Eu penso que se em algum momento atingirmos a sensação de realização plena, ficaríamos desmotivados, se alcançarmos os objetivos e não tiver mais nada pela frente a gente pode parar, estacionar e ficar, e então não há mais progresso.
          Não falo do progresso científico, material, não que estes não sejam importantes, mas falo do progresso espiritual, mental, de auto-conhecimento e crescimento.
          Por vezes me martirizo por não estar satisfeita nunca, até que percebo que sou movida pela insatisfação. Não por um bel-prazer de reclamar, mas de procurar o novo, vivenciar o que ainda não veio, o desconhecido. E então me conformo por ser uma eterna insatisfeita.
          Não, na verdade nunca me conformo, nem em ser uma eterna inconformada, o conflito interno nunca para. "Pare de reclamar". "Não se conforme". "Está bom". "Tem que ser muito melhor".
          E assim sigo os dias, procurando as respostas nas músicas, leituras, no dia-a-dia e nas constâncias e, principalmente, inconstâncias da vida. Com a sensação eterna de estar deslocada. Mas isso é o que me move a procurar o meu lugar no mundo, sempre tendo a certeza que o meu mundo está em mim, e que este é o único mundo que eu caibo, onde posso falar todas as línguas que invento.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Participação muito mais que especial

Sim, eu sei que já falei aqui que dificilmente outra pessoa seria convidada a postar no Pinkekeando, mas vejam bem, usei a palavra dificilmente, ou seja, há casos especiais, e este é muito mais que especial!
E neste caso mais do que especial eu quero, com muita alegria e satisfação apresentar a vocês uma nova escritora, que vem arriscando seus primeiros esboços, afinal, quem sai aos seus não regenera.
Filha de mãe (e aqui tb) que se atreve a escrever e pai poeta, sobretudo um dos melhores compositores que conheci, e olha que sem modéstia nenhuma eu posso dizer que se tem uma coisa que eu conheço e entendo é de composições de letras. Quem me conhece sabe que não sou movida à música e sim regida, conheço uma infinidade de músicas, que por vezes até eu me surpreendo.
Bom, sem mais delongas vou postar a primeira historinha de Sofia, ela escreveu em casa, no meio de uma inspiração qualquer e eu achei sensacional.


A menina e o cão

          Em um belo dia uma menina estava passeando e viu um lindo cachorro perdido. Ela ficou com pena e ficou com o lindo cachorro e batizou de Gustavo Borges.
          No dia seguinte a menina chamada Sofia foi dar comida pro Gustavo, só que ele tinha fugido.  Ela o procurou pelo país inteiro, menos dentro da casinha dele.
          Foi aí que Sofia exclamou:
          -Eu me esqueci de procurara-lo dentro da casinha, vou lá agora mesmo!
          E era lá que ele estava.
          Quando chegou lá Sofia tinha achado Gustavo, e colocou Gustavo de castigo por uma semana, passaram cinco dias e Gustavo ainda estava de castigo, mas podia brincar com Sofia.
          Passado dois dias Gustavo saiu do castigo e aprendeu a nunca mais se esconder de Sofia.                                                                                

domingo, 2 de setembro de 2012

Superação

Ontem à noite eu recebi uma foto, seguida de palavras que me deixaram bastante feliz.

A foto continha um sorriso sincero, de alegria e superação, as palavras soavam como um "ufa".

Há bastante tempo participo da vida desta pessoa, a vi enfrentar muitos momentos difíceis, estive do lado em vários deles, tentando, juntos, derrotar os monstros, fiquei feliz por, apesar não estar do lado desta vez, ele ter resolvido compartilhar este momento, também comigo.



Então desde ontem eu venho repassando fatos da vida e pensando no poder que o ser humano tem de, principalmente, superar-se à cada dia.

Sim, porquê superar um e outro, bater recordes mundiais é fácil, difícil é superar nossos hábitos cíclicos, é superar o que nos prende e nos condena na nossa mente.

Apontar, julgar, condenar, bater no peito orgulhoso e dizer que não comete tais erros, é fácil, difícil é não ter orgulho, é entender que o orgulho, de nenhuma forma e em nenhum grau é bom, assim como inveja branca, orgulho bom é apenas fantasia e ilusão criados para justificar e mascarar sentimentos ínfimos que não nos levam a nada.

Temos o hábito de apontar externamente os problemas, as dificuldades e os obstáculos, afinal admitir que o nosso maior obstáculo é nós mesmos dói, temos que derrubar, passar por cima e minar o nosso tão amado orgulho para isso.

Eu vivo em constante conflito comigo, prezo a minha liberdade, grito aos 4 ventos que sou livre, mas quando paro, reflito, percebo que sou escrava de mim, da minha mente, dos meus pensamentos, hábitos, vícios.

Claro, libertar-se dos paradigmas cultivados desde muito tempo não é das tarefas mais fáceis, afinal por muitas vezes alimentamos com tanto zelo os obstáculos postos por nós, que acreditar que aquele obstáculo pode ser removido somente pela pessoa que o colocou ali se torna difícil de perceber.

A vida é feita de dia após dia, superação após superação e consciência de que, como diz o poeta, somos nós quem fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser...



E como o Pinkekeando não é um blog de fofocas, onde venho só comentar o que acontece na vida alheia, e sim um espaço que uso minha inspiração para pôr pra fora o que faz parte da minha vida, e se não fizer diretamente, pelo menos me põe a pensar sobre as minhas atitudes, eu declaro que ontem, sobretudo, fiquei demasiadamente emocionada ao ver aquela foto e ler àquelas palavras.

São tantos os motivos da emoção que eu não poderia listar aqui, mas posso dizer que ontem eu estava jururu, brocochô, ou seja lá qual for a melhor palavra que se encaixe, e ao ver aquilo tudo me pus a pensar primeiramente, em como é legal esta superação, etc, mas depois eu comecei a me cobrar, e eu? E onde irei me superar? Foi então que no show do Fábio Jr. (que contarei em outro post), ele cantou a música do Raul Seixas, Tente Outra Vez. É uma letra que sempre me faz refletir e eu gosto, tanto que já postei aqui, e a na minha mente a música Por Quem os Sinos Dobram é complementar da anterior e então:

"Tente outra vez,

Coragem, coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz

Coragem, coragem, eu sei que você pode mais,

Tente outra vez,

Não pense que a cabeça aguenta se você parar"



Este será por algum tempo o meu mantra.

Pense você também no seu, e cante-o incansavelmente!





PS: Parabéns, eu sei que você pode mais, inclusive ser um bom exemplo de ser humano. ;)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A casa

Naquela casa pouco havia, além de paredes brancas e desejo.
O quarto começou a ser composto por apenas um colchão, uma estante de ferro e carinho.
Naquela casa pouco havia, além de paredes brancas e amor.
O outro quarto começou a tomar forma e sons.
Naquela casa pouco havia, além de paredes brancas e uma rede.
A tv era apoiada em sua própria caixa, mas a toalha de renda dava graça.
Naquela casa pouco havia, além de paredes brancas e o cheiro do tempero na hora do almoço,
Que era servido na sala em uma modéstia mesa e uma tábua de passar servia de aparador para as panelas.
Naquela casa pouco havia, além de paredes brancas e amigos.
Que iam para o churrasco, para as risadas...
A casa foi se moldando e virando um lar.
No quarto já tinha cama, e depois de um dia solitário acordava sobressaltada, mas estava apenas sendo acolhida e aconchegada, ás vezes seguia uma declaração de amor eterno.
A casa que não tinha quadros e nem enfeites ganhou uma samambaia, e um aquário com peixes laranja.
Naquela casa, que pouco havia, até a parede branca foi rabiscada.
Naquela casa, que pouco havia foram queimados os sonhos.
Naquela casa que pouco havia e tinha se tornado um lar desmanchou-se, desmoronou.
Naquela casa que pouco havia, hoje não há.
Era uma linda casa, um lar promissor, mas hoje além de queimado os sonhos, foram apagadas as esperanças,
Foi apontado o desejo,
Foi mal-dito o amor,
Foi esquecida a rede,
O tempero ficou insoso.
Naquela casa que pouco havia e hoje não há,
Foram-se os amigos,
Calaram-se as declarações,
Mas ela ainda acorda sobressaltada na madrugada, com a sensação de aconchego,
Logo que percebe o engano adormece repassando o filme do lar, que nada faltava.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

15 de agosto


Sexta-feira, 15 de agosto, de um ano qualquer.
Um sorriso inusitado anunciava que era o mês do cachorro louco, mas o coração saindo pela boca não se fazia entender.
Um capítulo de Isaías, pensamentos voando, uma risada rara e um nome desconhecido.
A noite correu com encantamentos, devaneios, desconfianças, confianças...
Tudo confuso. E o coração? Ah! Este já tinha saído pela boca.
A manhã chegou, o sol, a fome.
Andaram, conversaram, enrolaram-se para ficarem mais tempos juntos.
A durona? Com o coração saindo pela boca.
Em um outro dia se encontraram, conversaram, brincaram e dentre tantas músicas conhecidas aquele nome antes desconhecido, agora tão familiar, dedilhou uma música, inédita, mas que ela, com o coração na boca, sabia cada frase, cada palavra que seguia.
O mês do cachorro louco seguiu, acabou, mas o coração ainda quase saía pela boca, e a certeza de que algo aconteceria e sua vida modificaria para sempre.
Mudou, mas ainda hoje, anos depois, seu coração ainda quase sai pela boca, como aconteceu em todos os seguintes 15 de agosto.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Além do coração

Cada palavra fez com que meu coração acelerasse e se dilacerasse.
Cada letra tocava fundo em minh'Alma e embargava a voz.
Me sentia, novamente, sendo atropelada.
Mas não há culpados, nem vítimas.
Há pessoas, fatos e sentimentos.
Para que acontecimentos fossem explicados foi necessário atropelar sentimentos.
Doeu, dói fundo, mas algo em mim se quebrou, além do coração.
Dizer que sinto muito por algumas coisas seria uma hipocrisia, mas também não posso dizer que há satisfação.
Quisera eu ocupar um lugar de destaque.
Quis, eu.
Quero, eu.
Porém, percebo que não posso forçar, não dá para impor.
Algo em mim se quebrou, além do coração.
Minhas letras, palavras foram com o vento, mas os cacos do meu coração irei juntar, um a um e então colar, quantas vezes se fizerem necessárias.
Há o que é de bonito para se oferecer, mas do que adianta se não é aceito?

Quisera eu ocupar um lugar bonito, de destaque.
Quis, eu.
Quero, eu.
Mas, algo em mim se quebrou, além do coração e seguirei juntando e colando.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vai Corinthians!!!

O que eu entendo de futebol? Nada, é claro!
Para que time eu torço? Costumo dizer que torço para este povo arrumar um emprego.
Mas hoje a energia está contagiante, hermanos contra corinthians, e como não ser atingida por esta energia? Como não pensar em uma roupa preta e branca e ir em algum lugar torcer?
Ah, disso eu gosto, ver a empolgação dos torcedores, ver os torcedores vibrando, comemorando.
Em um passado distante me declarei corinthiana, mas daí eu soube que o corinthians perigava ir para a segunda divisão e eu exclamei: -Nossa, vc viu que o corinthians corre risco de descer para a segunda divisão? E então eu ouvi: -Ele já desceu!
Ok, desde então eu percebi, não sou torcedora, não gosto de futebol, salvo aqueles de praia que tem os bonitões e o time dos com e sem camisa, mas hoje, hoje é impossível não me sentir contagiada, ver minha mãe cantar, gritar e torcer o dia inteiro, ouvir os rojões desde cedo e as buzinas que estão começando.
Vou para um bar de corinthiano ver o jogo, torcer para o corinthians.
Não sou corinthiana, e de fato não ficou nem um resquício corinthiano do meu passado corinthiano, mas sou brasileira, e então não desisto nunca.
É a taça que falta para a Nação Corinthiana, sim, Nação, é a forma que eles se dclaram e eu acho lindo isso, então que seja.
Tá bom, eu sei, aguente os corinthianos amanhã, eles falando um monte, que agora eles tem todas as taças, que chegaram invictos, que fazia 9 anos que nenhum time chegava invicto na final da Libertadores, etc, etc, etc, mas amanhã é amanhã, e a gente aguenta. Porquê afinal podemos aguentar os hermanos, que sempre torcemos contra e temos birra, mas não podemos aguentar os corinthianos? Porquê podemos suportar ler no jornal do vizinho: Ganhamos do Brasil, mas não podemos ver: O Brasil mais uma vez campeão! Afinal, de corinthianos também se forma o time que vai para a copa, e lá somos todos um só.
Então hoje me declaro uma só, uma só brasileira, uma só corinthiana, uma só nação, e então hoje, e só por hoje, farei coro: -Vai Corinthians!

terça-feira, 26 de junho de 2012

O bem que vem

E o que virá agora?
Não se sabe, não há como saber.
Sabe-se que será bom, ou pelo menos fará bem.
O Louco avisa que: "Quem não tiver um objetivo fixo não poderá perde-se".
E com toda razão.
Perder-se do que? Do que não é? Do que nunca foi? Do que se esperava que fosse/seria?
Não há do que se perder, não há o que esperar, só virá.
Tudo que vem para o bem é bem vindo, só não há como saber como acontecerá o bem, apenas sabe-se que ele vem.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Homem dos Meus Sonhos

Quem é ele? Quem é ele? Quem? Quem?
É ele minha gente, Chico Buarque de Hollanda.
Ok, eu sei, vcs vão ler e falar, seu e de mais de um milhão de mulheres, afinal, até ele deu um sorrisinho maroto e pensou isso quando eu disse a ele que ele era o homem dos meus sonhos.
Oi? Como assim? Eu contei para o Chico?
Calma, calma, sem pânico, nada de arrancar os cabelos, como eu disse ele é o homem dos MEUS SONHOS, literalmente. Eu frito, durmo e sonho com o Chico, e em um dos meus sonhos ocorreu esta cena.
Faz um tempo em que eu não sonho com ele, mas era uma constante na minha vida sonhos com o Chico, que éramos amigos, íamos a barzinhos, ele pedia cd emprestado para mim, eu dava coquetel na minha mansão em que ele frequentava e na ocasião só fez pano de fundo com a Marieta, enfim, foram muitos.
Lembro de um quando eu estava grávida de Sofia, já de 07 meses e barrigão, estávamos ali, conversando sobre música, bebendo um vinho (na época eu bebia coisas com álcool), papo vai, papo vem, meia luz, rolou um clima e daí tcharam, cheguei perto da boca dele, estávamos olhos nos olhos, quase boca com boca, quando a moça que trabalhava na minha casa me cutuca e diz: - Carol, telefone.
Oi? Quê? Telefone a esta hora? Quem é o infeliz que não tem o que fazer da vida? Bom, era o pai da Sofia. Pensa em uma pessoa que levou um esculacho sem mesmo entender o porquê: -Caramba, eu tava quase beijando o Chico, isso é hora de você me ligar?
Parece que eu hoje vejo a cara dele de: -Hã? Beijando quem? Quer dizer que tu anda sonhando com outro?
Vamos combinar, sonhar com o Chico é tudo de bom e mais um pouco.
Teve um outro sonho bem legal também, nesta época eu ainda não tinha casado e era bonitona, eu estava em um barzinho qualquer no Leblon (não, eu não conheço o Leblon), com música ao vivo, sentada perto dos músicos, na compania de dois amigos, comendo batata frita e bebendo chopp, e pergunto aos meus amigos, tem palinha hoje? E eles respondem: -Ah Carol, hoje estamos curtindo e não trabalhando. Depois de uma carinha de por favor eles se rendem e dizem: -Ok, vamos lá daqui a pouco. E eu comemoro.
Mas antes deles irem eu resolvo dar uma volta pelo barzinho, ver quem de conhecido está por lá, falo então que vou ao toalete e me levanto, eis então que encontro minha mãe que diz: -Carolina, onde você está?
- Oras mãe, estou ali com os meus amigos, ali na frente, perto dos músicos.
- Que amigos, Carolina?
- Ô mãe, o João e o Chico.
- Carolina, quem é João e quem é Chico?
- Como assim mãe? João Bosco e Chico Buarque, quem mais poderia ser? dããã
Bom, eu não sei como eu acordei deste sonho, mas ele me rende boas risadas, inclusive já sonhei que fui no Jô justamente para contar dos meus sonhos constantes com o Chico Buarque.
Teve a vez que eu sonhei com a Maria Bethânia, e eu dizia: -Bethânia, manda um beijo para o Chico, diz que ele é o homem dos meus sonhos.

Este é o homem dos meus sonhos e 19 de junho é aniversário dele (técnicamente esta data foi ontem, mas como eu ainda não dormi, para mim hoje ainda é 19 de junho de 2012) e eu não vou cair no clichê de parabéns, felicidades, etc, etc, etc, até mesmo porquê a probabilidade dele ler este post é uma em um milhão, então vou desejar coisas para mim, muitos sonhos com ele e que um dia eu beba uma água de côco na compania dele e possa conversar sobre música, política, fãs, e outros diversos assuntos.
Ah sim, mas que ele viva muitos mais anos, isso eu desejo para ele, que aliás, não é um desejo desinteressado, afinal espero que dele venham muito mais músicas e coisas boas.

domingo, 17 de junho de 2012

A gosto

Seria uma noite qualquer, de um agosto qualquer, se em meio à risadas, amigos, jogos, um cd do Paulo Diniz, violão e músicas ~que ela tanto gostava e cujas letras sabia de cor e salteado~, ele não tivesse dedilhado aqueles novos acordes.
Ela, não quis perder sua estampa de durona, fingia não prestar atenção enquanto jogava um jogo qualquer.
Ela, que muito gosta, mas pouco, para não dizer nada, entendia de acordes ~no violão mesmo tudo que conseguiu um dia foi Parabéns pra você e Cai-cai balão~, sabia qual era o próximo dedilhado.
Quando a letra começou as frases faziam sentido, sentir.
Ela sabia qual a próxima palavra, e isso fez seu coração pulsar mais forte. Nesta hora foi tomada pela certeza: - Esta é a música que ele fez para mim, uma verdadeira obra-prima!
E então eles seguiram suas vidas juntos, mas de forma individual, o que se tornou dolorido.
Após tantas dores decidiram continuar seguindo individualmente e desta vez separados.
O tempo passou enquanto seguiam as vidas. e ocorre que separados seguem com os corações saudosos (entrelaçados).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

a MINHA vida

Cansei, não sei que rumo tomar.
Cansei da vida e seus dissabores,
De onde td é tão cobrado e nada entendido.
Cansei desse jeito de viver mais ou menos, onde tudo é simplesmente "levado"
Cansei destes medos e a forma que as coisas vão se desenrolando.
Cansei de onde tudo parece conspirar contra, onde as coisas são despejadas em cima de mim.
Cansei da aceitação,
Cansei de não ter as respostas,
Cansei de ser só,
Cansei de ter que lutar,
Cansei dos dissabores,
Cansei da vida...

Parece que é mais cômodo não entender, que é mais cômodo o brinquedinho antigo ficar esquecido no canto, deixá-lo lá, só, envelhecendo, amargurando, afinal, se não tiver que encontrá-lo sempre, não há do que se cobrar.
O brinquedo antigo acompanhou as etapas de crescimento na vida, com ele houve aconchego, mas tb houve enfrentamentos pessoais.
Então, deixa ele lá, esquecido no canto, porquê mesmo que ele tenha acalentado o coração, se deparar com ele a todo momento é ter que lidar com as incertezas e medos enfrentados anteriormente, e isso, não é cômodo.
A opção pela comodidade é mais segura, o brinquedo novo não é tão querido, mas traz segurança e a tranquilidade de poder esquecer-se de si.

Bom, a verdade é que li um texto no blog Cem +1 denominado "As marcas que quase ninguém vê", e este texto me abalou profundamente, e os comentários ainda mais.
Fico lendo, analisando e me identificando com muitas partes dele, assim como me identifiquei em muitos comentários
Em muitos momentos da minha pequena existência concluí que para mim é mais dolorido do que para as outras pessoas acordar, lidar com o mundo, conviver com a pequenez das pessoas, não pq eu seja egocêntrica, não é isso, tb não pq eu não seja, mas é que o ser humano tende a colocar o mundo sob sua perspectiva e percepção, então se as pessoas lhe parecem tranquilas e conseguem sorrir na vida, trabalhar, conversar e conviver entre si é pq não tem essa dificuldade de convivência, deu para entender o raciocínio?
Bom, enfim, sei que em vários momentos sinto esta dor descomunal ao me deslocar, ao ter que conviver socialmente, e então me enterro na minha cama, por vezes planejo ir morar em um lugar distante, onde ninguém fale a minha língua, e eu more só, com muitos filmes e livros em uma pequena edícula. Nunca tentei pôr fim a minha vida, mas entendo perfeitamente a diferença entre querer estar morta e querer morrer. Eu quero estar morta, todas estas vezes.
A lembrança da peça "Um Navio no espaço ou Ana Cristina César" também se fez presente a cada linha que meus olhos percorriam. Lembro de ter me emocionado durante a apresentação, não só por estar vendo o Paulo José com encantamento e ter ido cumprimentá-lo -cahan-, mas pela história, com o desfecho da história e da vida de Ana Cristina César.
Eu enfrento este bichinho ~é a forma que chamo a depressão~ há alguns anos, tenho agora procurado tratamento, porém tenho passado por uma fase, que confesso, não quero me tratar, quero sumir.
E então vêm as cobranças do tipo: - E suas filhas? Sua vida vale tão pouco?
Com licença quem não gostar, mas as minhas filhas? Não faz parte da cabeça depressiva como irão ficar os demais, afinal se uma pessoa que está em depressão significa que ela não tem dado conta de si, o que dirá das outras criaturas, mesmo que elas sejam lindas e tudo que conseguimos é sentir amor por elas.
Sim, elas são o que me segura, que me faz levantar, trabalhar e desejar o melhor para mim, pois só assim poderei dar a elas o que precisam para serem melhores para si.
Minha cabeça roda, transita no passado, no presente e futuro e concluo que não sei lidar com as dores e angústias que tenho sentido, não penso pôr um fim real à minha vida, mas concordo ao pensar que não seria nada mal esquecer dela, ou de parte dela, e aí pondero: Isso tb não é pôr fim? Deve ser.
E então lembro-me de Karen e volto intensamente desejar que a minha vida seja uma obra de ficção. Que a vida imite a arte!

sábado, 9 de junho de 2012

De repente 30

   Ok, nem foi tão de repente assim, vi cada ano se passar e por muitas vezes planejei esta data.
   Até mês passado planejei uma festança com músicas e trajes da época que eu nasci, ou da época da minha adolescência, ou até mesmo da época anterior ao meu nascimento. Queria também a cama elástica ~sim, cama elástica, pulei só uma vez na vida~ e tudo o mais que eu tivesse direito.
   E então um dia, de repente eu planejando tudo nos meus pensamentos pensei: -E convidar quem? Quem não liga para mim durante o ano inteiro, quem esqueceu ano passado? Decidi: -Não terá festa, gasto o dinheiro comigo.
   Certo, alguns de vocês pode falar que é mágoa, para eu limpar o coração, mas não é. O aniversário da gente é um dia pessoal e intransferível, que devemos fazer o que der na telha e o nos faz bem.
   E hoje acordei com minhas lindas, Mãe, Sofia e Valentina empuleiradas na minha cama e chamando para tomar um café-da-manhã fora, fomos no Ibis, delícia de café!
   Fui de tarde comprar uma calça, experimentei 30, nenhuma serviu, e por fim fui com a Comadre comer uma comidinha japonesa de primeira no restaurante Origami.
   Certo, meu dia passo-a-passo não importa muito, a mensagem que quero passar é que com menos do que eu sempre imaginei fiquei bem feliz!
   Realmente não dói chegar aos 30, mas é assustador, quando eu era adolescente achava que chegaria solteirona, e ficava assustada. Tanto que cheguei a combinar com um amigo da minha idade que casaríamos, caso permanecessemos solteiros. Mas a vida é uma caixinha de surpresas e me casei 02 dias antes de fazer 22 anos, siiiim, se eu ainda tivesse casada aos 30 eu já teria 08 anos de casada, mas as águas rolaram também e a vida é uma caixinha de surpresas.
   Em outra época aos 30 eu queria estar voltando de uma viagem que eu queria fazer pelo mundo com uma mochila nas costas.
   Quando eu era criança ficava imaginando que quando eu tivesse entre 25 e 30 anos eu seria uma linda executiva, que usaria saia, meia-calça, esmalte, batom, maquiagem, com um cabelão lindo.
   Enfim, tantos planos, mas eis que chega a roda viva e leva o destino pra lá.
   O fato é que cheguei aos 30 solteirona, sem uma longa viagem com uma mochila pelas costas, com 02 lindas filhas e uma vida cheia de longas histórias para contar e umas outras tantas que ainda virão a ser formadas por mim, mas outras a serem contadas a mim.
   Cheguei aos 30 com tantas dúvidas quanto aos 17, porém de níveis diferentes.
   Cheguei aos 30 mais segura de mim quanto mulher, mais insegura quanto certo e errado.
   Cheguei aos 30 satisfeita com a forma que aprendi a me vestir, insatisfeita com algumas partes do meu corpo.
   Cheguei aos 30 como se chega aos 20, mas com uma década a mais de experiência, assim como pretendo chegar aos 40, afinal a outra alternativa a envelhecer é morrer.
   E no dia de hoje cheguei com vontade de viver, viver o melhor que a vida tem para me oferecer, o melhor que eu tenho para oferecer para vida, para as pessoas e para o mundo.
   Desejo para mim prosperidade, sabedoria e tranquilidade.
   Desejo para mim tudo de melhor que o mundo tem a me oferecer.
   Desejo a mim Parabéns, Amor, Paz Luz, Fortuna!
   Desejo me saber.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O restante...

E agora o que nos resta?
Não resta a nós, resta a mim.
Resta só a mim, as minhas lembranças.
Minha mente vagueia sobre elas e tenta trazê-las para o presente.

Presente?
O presente parece distante.

E então, o que me resta?
Lembranças que vagueiam e de alguma forma tento, como em um quebra cabeças, uni-las.
As lembranças são companheiras, mas não me fortalecem.
A vida segue, muitas vezes sem rumo, sem certezas.

Certezas?
Não há como tê-las, afinal nem sei qual é o certo.

E o que resta?
Um passado de lembranças,
Um presente distante,
E um futuro incerto.

domingo, 3 de junho de 2012

Razão ou Coração?

Que rumo seguir?
O que fazer?
O que pensar?
O que sentir?

Assumir ou sufocar?
Gritar ou engolir?
Ligar ou se remoer?
Rir ou chorar?

Sumir?
Encarar?
Desistir?
Lutar?

Razão ou Coração?

sábado, 2 de junho de 2012

Legião Urbana

Desde sempre eu escuto Legião Urbana, lembro de quando eu era criança e meus pais tinham o bolachão Que País é Este, ainda com o Renato Rocha na capa.
Minha adolescência foi totalmente influenciada por Legião Urbana, sim, uma banda cujas músicas tem apenas 03 acordes e letras que tem muito a dizer.
Li muitas críticas à respeito do Tributo à Legião Urbana, onde o ator Wagner Moura tomou a frente dos vocais, e sim, ele como cantor é um ótimo ator, não irei entrar neste mérito, mas depois de assistir emocionada, porém com atenção para analisar as críticas feitas só posso dizer que, foi "do caralho" este Tributo.
Quando vi o Wagner entrar no palco achei que ele fosse desmoronar, chorar, ele passou toda a emoção ao ver tanta gente para homenagear uma banda que influenciou gerações, sim, gerações, pq enquanto assistíamos ao show eu e minha mãe estávamos conversando de qual geração Legião fazia mais parde, e o consenso foi: Das duas!
Vi ali, o ator que cantava, cantando com o coração, alma, se juntando aos fãs logo na primeira música, onde a voz do povo se sobressaía a dele no microfone. Em nem um momento o vi fazendo algum showzinho particular, vi um fã emocionado por estar fazendo uma linda homenagem.
Ele foi categórico: -Provavelmente esta é a última vez que subo ao palco com o Dado e o Marcelo para cantar as músicas da Legião, então vamos aproveitar até a última música. Ou seja, o cara não quis e não sugeriu, em momento nenhum se colocar no lugar, ou mesmo se comparar ao Renato Russo, foi uma homenagem, pura e simples!
Li críticas de pessoas que nem mesmo se empolgam com a banda, que tem algum apreço com uma música ou outra, mas...mas, vamos combinar? TODOS MERECEM CONHECER LEGIÃO URBANA! E como o próprio Renato falava: -A verdadeira Legião Urbana são vocês!
Que bom, hoje eu vi que sou 03 simples acordes com muito a dizer!

#EuNaoConfioEmQuemNaoVibraOuvindoLegiaoUrbana

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Notas

A quem interessar possa:

1) O www.cindpink.blogspot.com ou Pinkekeando é um espaço único e exclusivo meu, onde dificilmente uma outra pessoa será convidada a postar;
2) O Pinkekeando existe desde 2007, e desde então parte do que me inspira é minha vida e sentimentos, outra arte são os filmes, músicas, vida alheia que assisto de camarote, além de sonhos e coisas que simplesmente imagino;
3) Existe aqui coisas arquivadas, coisas que não gostei qdo escrevi e depois de um tempo eu passei a gostar, ou reformulei, e daí então eu posto;
4) Baseado nos itens 2 e 3 não tente me decifrar pelo que solto aqui, nem tudo é real ou atual;
5) Cuidar de uma pessoa e tomar conta da vida dela são coisas completamente diferentes;
6) Vai saber se esse post é atual ou reformulado...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Páginas

Os olhos passeiam por entre as páginas,
Duas páginas tão distintas e tão iguais.
Nas duas a angústia se faz presente.
Em uma por ter certeza ser o destinatário,
Na outra por medo de não ser.

domingo, 27 de maio de 2012

Tempo da Delicadeza

O amor já caiu, doente, doente...
Já parti e perdi.
E agora vem o tempo da delicadeza?
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu.

 As palavras acima foram descaradamente retiradas da música Todo o Sentimento, de Chico Buarque e Cristóvão Bastos.
Tentei discorrer sobre a letra, mas neste momento não cabe complementos sobre a letra e menos acerca dos Sentimentos.
E sim, eu usei licença poética para mudar uma ou duas palavras e pontuação.

sábado, 26 de maio de 2012

Medo

De repente, como de sopetão, chegou o medo.
A mente descompassada pensou, refletiu, ponderou, o coração acelerou.

O sinal pisca no amarelo, pedindo todo o cuidado e atenção, mas na noite passada avançamos.
Medo!
Mas logo o coração coloca tudo no compasso, inclusive a mente, porém o medo, este segue presente.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Minh'Alma


Metade da Minh’Alma foi embora, ou eu abandonei, não sei mais.
Mas ela sabe que é minha, que é minha metade, assim como sabe que a outra metade dela está comigo.
Mas ela não quer mais voltar.
A metade que eu tenho chora de solidão, angústia, dor, esperança, dúvida.
Metade da Minh’Alma não quer mais me acompanhar, tem medo de se ferir, mas ela sabe que a outra metade está aqui, doída e que não há outro encaixe.
Metade da Minh’Alma quer seguir pela metade, mas a parte que está comigo não tem suportado.
Talvez nossas metades sigam tranquilas com outras Almas.
Mas elas sabem que tudo que elas conseguirão ser é metade d’Alma.

Que foi embora, ou abandonada...não sei mais...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Amor?!

Sufocar, sufocar, sufocar...
Esconder, esconder, esconder...
Vergonha, vergonha, vergonha...

Amor
Dor
Amor
Gritos
Amor
Te amo
Amor
Amigo
Amor
...Amor?
Amor!

Então não há mais o que sufocar e esconder de vergonha.

Gritos

     Os gritos servem para aliviar, nada mais.
     Se doer, grite, fica mais fácil.
     Grito não tem destinatário, é para aliviar o sufoco.

Como era o dito mesmo...?

     O dito popular diz: "Quando a cabeça não pensa o corpo padece"
     Para mim ultimamente tem sido: "Quando a cabeça pensa o coração padece"

     Bom, a bem da verdade é que a vida segue, tem que seguir.
     Não sabemos o rumo que ela irá tomar, afinal quantas vezes perdemos a direção.
     A dúvida é uma constante, as angústias já podemos chamar de companheiras, a ansiedade por tudo se resolver está sempre caminhando do nosso lado, e então, se pularmos estas etapas o que nos resta?
     Vale a pena sairmos atropelando, devastando? Nos atropelando, devastando, triturando?
     A mente te dá uma direção, o coração grita outra. O que fazer?
     Calma, um dia de cada vez, um momento após o outro, curtindo cada detalhe.
     Não vale sufocar os sentimentos, afinal, qual é mesmo o sentimento?
     Ele já acompanha há tanto tempo, já é um velho amigo, que gera constantes dores, dúvidas, apertos, mas sobretudo risadas sinceras, sonhos reais, alívio no coração e uma enorme vontade de seguir em frente, fazer o melhor e direito.
     O que virá? Não sei. Não quero viver disso.
     Não quero mais viver nem do que foi.
     Vou viver do que tem sido, e tem sido bom.

terça-feira, 20 de março de 2012

Passado

     O passado dói, mói, rói, remói, corrói, destrói...
     Como uma avalanche atropela o que estava de pé.
     Revive,
     Dores, amores, saudades.
     Revive,
     Dói,
     Saudades,
     Amores,
     Dores,
     Destrói. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Telefone - Da série "continhos"

     A namorada acorda pensando no namorado e passa parte do seu dia pensando dele.
     O primeiro pensamento ao acordar foi em dedicar uma música a ele e ao seu amor.
     Ela está mais apaixonada do que antes.
     Ela sonha acordada e mantém o sorriso "de nada" estampado no rosto.
     Suspira!
     Percorre seu repertório musical, mas nenhuma música parece ser boa suficiente para dedicar-lhe.
     Depois de algum tempo pensa: - Vou concluir esta tarefa e ligar para ele.
     Faz sua tarefa e a conclui com entusiasmo.
     Disca sem disfarçar, ou querer disfarçar a excitação de ouvir a voz do amado, seu coração palpita e do outro lado da linha ele atende:
     - Alô.
     E ela com a voz doce:
     -Oi meu amor, tudo bem?
     Ele, sem mais delongas:
     -Tudo.
     Ela insiste na voz doce:
     -Tá podendo falar?
     Ele com o mesmo tom de antes:
     -Sim.
     Ela então, radiante e doce diz:
     -Liguei porquê queria ouvir a sua voz.
     E ele, com o tom anterior:
     -Ah, tá.
     -E as meninas estão bem?
     Ela, já com a voz murcha responde: 
     -Estão.

     47 segundos depois, ligação finalizada.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dói, porquê dói!

     Porquê doeu de novo.
     Dói em quem apanha, sempre.
     Dói mais de uma vez, dói exagerado, dói com traumas.
     É tão difícil lidar com os nossos traumas, o que dirá os que não são nossos, é desconfortante.
     É cômodo engolir seco e dar as costas para o que não é nosso, dói menos, bem menos.
     Mas o tempo não volta minha gente, e a marca, a marca fica ali para sempre, ás vezes com a dúvida, ás vezes com a dor, ás vezes cicatrizada, mas toda cicatriz é frágil.
     Fragilidade, que palavra frescurenta, de mulherzinha!
     Que palavra sensível!
     Sensibilidade, é preciso fragilidade para tê-la!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

" "

E quietinha ela rezou no escuro do seu quarto, desejando que não fosse ilusão,
E com aperto no coração ela percebeu que nunca poderia ser real,
E com lágrimas nos olhos ela quis mudar o rumo das coisas.
Consciente ela tentou libertar-se.
E mesmo imaginando tendo libertado-se, ás vezes, fica quietinha no escuro do seu quarto,
Rezando.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Balanço 2011 Desejos 2012

     Chegou a hora do balanço do ano que se foi, bem da verdade eu já fiz este exercício mentalmente, mas acho que vale à pena escrevê-lo.
     O ponto mais positivo do ano foi eu ter dado início a um curso de nível superior, um curso que realmente eu gosto, Jornalismo. Surgiram alguns questionamentos, obviamente, e acredito que tantos outros surgirão, do tipo, eu não sei escrever, editar, como eu quero ser jornalista? Que lerda que eu sou, que droga de jornalista serei eu? Para quê estou fazendo este curso? Mas na boa, estou amando, o curso, os professores, matérias, enfim, feliz por isso.
     As filhas estão bem, inteligentes e se desenvolvendo de acordo com as respectivas idades. Sofia bastante dedicada ao estudo, Valentina dando nó em quem tiver pela frente e agora, enfim, batizadas =), foi lindo!
     Os amigos do coração e de verdade superaram 2011, vi gente que eu estava com muita saudade, fortaleci relações, conheci novas pessoas, realmente foi bem legal.
     O trabalho, bom, este quando vem com todo vapor me cansa, estressa, mas no geral eu gosto, apesar de precisar de um refúgio de vez em quando, quando ele está a todo vapor. Eu gosto dele. Espero que em 2012 ele se destaque bastante.
     E o coração? Bom, este eu só posso dizer que está tranquilo e feliz!
     O blog tb tá legal, tenho atualizado mais constantemente e tenho gostado desta experiência, estou com mais um blog legal, o http://todechicomedeixa.blogspot.com/ .

     Para 2012 eu desejo mais trabalho, din-din, um estágio na área de jornalismo, mais atualizações no blog, filhas felizes e com saúde, um carrinho legal, um MAC, uma casinha para mim e minhas meninas, não muito mais amigos, mas verdadeiros, e apenas o tanto que eu possa aguentar e consiga retribuir a amizade.
     Quero tb viajar, rever lugares, conhecer novos lugares, ouvir boas músicas, ler livros que me conduzam e marquem, comecei bem o ano, estou lendo Alice.
     Desejo que o mundo não se acabe, que as pessoas não se destruam.
     Desejo que chegue uma nova era, uma era de Luz, Prosperidade, Amor, Paz, Alegria, que as pessoas saibam ser felizes, desejar a felicidade e se conscientizem que inveja não vale à pena, e este negócio de inveja branca é balela, deseje o bem, queira o bem, alegre-se com o bem e com a felicidade alheia, você é diferente, então talvez para você o que faz outra pessoa feliz não o torne feliz também. Lembre-se, felicidade não se ecomenda, não se esbarra, felicidade é a união das pequenas coisas, é a capacidade de olhar o pequeno e fazê-lo grande.
     Desejo que este ano misterioso seja delicadamente e deliciosamente revelado.
     Desejo Deus, ou como você quiser chamar esta força superior, na minha, na sua vida.
     Desejo saúde e boa vontade.
     Desejo firmeza na vida e nas atitudes.
     Desejo que você me deseje coisas boas, e se você não for capaz, desejo que limpe seu coração.
     Desejo a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo!