quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016 Chegando




     Enfim 2015 chegando ao final!
     No meu grupo de Estudos de Tarot no whatsapp fiz questão de hoje colocar o arcano da Morte para estudo.
     A Grande Senhora, compositora de destinos.
     A primeira impressão que ela causa geralmente é de espanto, medo, mas A Morte, inclusive no tarot, vem trazendo renovação.
     Ela encerra um ciclo para iniciar outro, e é exatamente o que este ciclo 2015/2016 representa para mim.
     Mudei, não só de casa, mas internamente.
     Amigos se foram do plano físico, outros nem nunca foram amigos.
     Senti enfiando a mão dentro do meu peito e arrancando o meu coração, doeu, mas implantei outro, novinho com menos dores, mágoas e mais limpo.
     Os amigos, fiz outros, aprendi a seguir adiante e perceber que o passado não me cabe.
     Sou Pura Saudade, mas neste Gira Girando de 33! anos aprendi que eu Sou quem eu me permito na Escolha do Meu Mundo, carregado de vida, assim como pedi em Falando.
     Pela primeira vez não faço uma visita saudosa ao passado, lembro-me com respeito, mas quero ele lá, no passado, afinal estou Viva! e Brotando.
     Vi a justiça ser feita e, os Caminhos seguirem adiante.
     Me sinto mais forte e reestabelecida, embora tenha sentido alguns golpes, e muitos até que fortes não fui pra cama nenhuma vez, e isso é motivo de comemoração.
     Chorei, mas sorri e minhas lembranças são mais vívidas nos momentos em que superei com grandes gargalhadas.
     Afinal, revi amigos, revisitei lugares, conheci novos lugares, recebi apoio, ombro amigo, palavras de gratidão e amor, sonhei acordada e dormindo, enfim beijei o Chico (aquele, o Buarque, sabe?) no meu sonho.
     Fiz 1200km de carona em 30 horas, realizei sonhos, enchi minhas filhas de mimos, fui enchida de mimos.
     Venho me aprimorando nos estudos, no que me interessa, no que me faz vibrar.
     Assumi-me como escritora, em Eu, escritora e dei fim ao Crime Hediondo, outrora cometido por mim.
     E de 2016 não espero nada, pois estou aprendendo a esperar mais de mim, a querer de mim.
     Quero este novo ciclo oferecido por este Arcano XIII, da Morte, quero enfrentar a vida com mais coragem e sorrir com mais simplicidade.
     Cultivar os amigos não-descartáveis e amar os amores reais.
     Olhares profundos, olho-no-olho, piadas bobas e sorrisos largados.
     Valorizar mais a barriga doendo de tanta risada do que a barriga chapada.
     Que 2016 seja sempre novo, tratado com amor e zelo.
     Sejamos livres, amáveis e felizes!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Caminhos

Tinha tantas escolhas a fazer, entre elas a família.
Ver as filhas crescendo saudáveis e felizes.
Mas escolheu a solidão das imagens, a vida oculta através da tela.
Os gritos não curaram, talvez a mão estendida o curasse.
Podia ter escolhido tantos caminhos, mas achou o de se esconder mais fácil, achou por bem apontar e julgar ao redor do que olhar pra si, afinal dói menos.
Foi mais fácil ir para a cobertura do que encarar o mundo de peito aberto.
Podia ter escolhido tantos caminhos, mas o medo de deixar velhos hábitos era mais forte.
Dentre todos os caminhos, o amor era um deles, mas só escolhe o amor quem sabe amar.
Agora o caminho não depende mais de ti, está no martelo do tribunal, no olhar do júri.
O medo de ser julgado agora se concretiza, sem poesia, restando-lhe cinzas e noticiários.
Que a dor agora sirva para aprender a respeito do amor, que vão além dos seus versos, além dos meus.
O amor, aquele que não se esconde de quem és, apenas estende as mãos para que um dia escolha um caminho que possa levar-te pra longe do carnaval de máscaras.

sábado, 24 de outubro de 2015

O Aborto

Faz uns dias que este texto está atravancado na minha goela e dedos, acho até que por isso não tenho conseguido dormir direito.
E desta vez o texto vem pra cá e não para o blog onde eu assino com o meu pseudônimo.

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Todos os dias eu aborto meus sonhos e desejos.
Vejo-me estuprada diariamente pela sociedade machista e patriarcal.
Sinto nojo de pensar nestas leis que tocam e invadem o meu corpo.
A vontade de torturar estes merdas que fazem comentários sexuais com uma menina de 12 anos é grande.

Até quando darão créditos aos bostas que se acham com intelecto acima e fazem piadas com dores?
Até que dia aceitaremos as cantadas, invasões e agressões sociais, patriarcais e machistas?
A dor é contínua.
Dói todos os dias o aborto das minhas filhas.
E não falo daquele que sofri quando perdi um neném e o pai deu graças à deus, falo das que estão aqui, paridas, que o pai troca ausência por dinheiro.
Todos os dias dói o estupro cometido.
E não falo daquele que antecedeu o aborto, falo das filhas que estão aqui, paridas, que vieram para o meu ventre sem a minha permissão, mas o pai delas me achava linda a ponto de tudo bem ter uma filha comigo, mesmo que eu não concordasse.
Agora tudo bem o aborto patriarcal, pq eu já não tenho mais o frescor da juventude, tão pouco fico calada perante os abusos dele.
O histórico familiar de abusos é grande, mas por hoje chega.
Minhas filhas não são mais filhas do abuso, elas são as mulheres que quebram este DNA de abusos.
No meu corpo NÃO MAIS.
No delas, NUNCA!

Chega do silêncio e da vergonha que faz parte da cultura do estupro.
Chega desta cultura machista, patriarcal, preconceituosa e do cala boca e chupa logo.
No meu corpo eu tenho direito.
Das minhas palavras eu tenho o domínio.

O aborto está sendo praticado, acobertado e apoiado a todo momento pela sociedade hipócrita, afinal a mulher que tem que se cuidar, ela é uma otária pq engravidou, e ele pelo menos paga a pensão.
NÃO! NÃO! NÃO!
Eu estava dormindo, pq eu estava bêbada e depois pq eu estava cansada, não tive direito sob o meu corpo.
E quantas outras estavam acordadas e sendo apenas torturadas e manipuladas?
CHEGA!
Não me calo mais, não se calem mais.
Ponham pra fora, porquê a culpa não é sua, não é com você, é com ele.
Tiremos a cultura da vergonha e do estupro e enraizemos a SORORIDADE.
Chega de agressão, abuso e abortos patriarcais acobertados pela sociedade.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Brotando

Trovejou, trovejou,
Relampiou.
Ventou e o vento levou a chuva pra longe.
As plantinhas foram molhadas com a mangueira mesmo, mas aí quem resiste?
Brotei e me banhei.
Amei.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Eu, Escritora


Dia destes, vendo as recordações do face vi algo que compartilhei com os seguintes dizeres: "Da série: Coisas que eu gostaria de ter escrito".
Vez por outro leio um texto e me pergunto porquê que eu não escrevi, e fico desejando um dia escrever daquele jeito.
Mas então eu abri o texto para reler e não me lembrava de nada, tão pouco me remetia a alguma coisa.
E foi aí que me satisfiz por sempre que venho a um dos meus blogs me encontro. Mesmo nos textos mais antigos, desconexos. Parte minha está no que escrevo.
Reencontro-me com aqueles momentos, sentimentos, mesmo não os sendo mais.
E deste instante em diante resolvo: Quando me perguntarem o que sou da vida, além de declarar-me livre, artesã e colecionadora de cores direi: Escritora.

domingo, 20 de setembro de 2015

Visitas

Antigamente as pessoas iam uma nas casas das outras para visitas de surpresa, por saudade, visitar e dois dedos de prosa.
Então o telefone populacionou e as pessoas passaram a se ligar para os dois dedos de prosa e as visitas passaram a ser necessariamente marcadas. É de bom tom, dizem.
Agora veio o whatsapp, não existe mais prosa, só emoticons, vídeos e correntes.
E quando quiser ir visitar?
Manda um "whats", pergunta se pode ligar e na ligação conciliam um horário para marcar a visita.
Quando a visita chegar dê a senha do wi-fi. É de bom tom.

Mudança

Não baby, você não mudou e tão pouco eu o faço ser quem você era.
Comigo, apenas não usa máscaras.

Viva!

E eu que achava que amor não morria da noite pro dia.
Mas morre.
Ou melhor, nasce, renasce.
Viva!
Amor Próprio.

domingo, 9 de agosto de 2015

Pura Saudade

De repente se trata de amor, do mais puro e simples sentimento interno.
E então, você entende que o amor tem a ver com querer estar perto, mas entende que estar longe se faz necessário para que todos caminhem, se entendam, amadureçam.
A saudade gigante tem o conforto dos olhares, das lágrimas derramadas e dos sorrisos dado juntos.
De repente a falta que faz é maior que um dia se imaginou, mas nunca é maior que o conforto de se ter um ao outro.
O amor jamais cala e aprende-se viver com a saudade até o dia em que é permitido se abraçar novamente, sentar-se à mesa com aquele café com bolo e confidências.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Liberdade

E quando eu for deste plano, entenda, é apenas mais um grito de liberdade.
Vou voar perto de Deus.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dia do Amigo

Com o passar dos dias percebemos, sentimos os nossos reais amigos.
Aqueles que choram a nossa ida, mas se alegram que estamos indo ao encontro da felicidade.
Os que vibram com a gente, aqueles que, sobretudo, contam conosco e não nos desamparam no cair das lágrimas.
Estes seres especiais, que se mostram nas dificuldades e na alegria.
Aqueles que nos percebem, que lê nossas retinas e que os momentos mais importantes não estão registrados na foto, aquele freme de segundo não é possível se captar em imagens por outra máquina, se não o nosso coração.

Minha vida de mudanças, minha roda gigante me leva sempre pro alto, com amigos me amparando.
Eu, por minha vez também procuro ser este aparador, esta força vital que move os músculos do sorriso e do coração.
Minha vida tem sempre mais graça ao lado de cada um que se achega e aconchega.
Feliz dia para todos, qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar, mas a música que dedico agora não é Canção da América. Também é, mas depois deste giro da roda gigante, que novamente me colocou para cima vou falar à meu respeito, como sinal de gratidão a todos que em momentos oportunos se mostram e me acalentam, aos queridos que não deixam minha ternura ficar na estrada e, assim, sou uma pessoa mais feliz, leve como pluma muito, muito leve.



Gira Girando



Venham cá minhas meninas, venham rodar a saia.
Vamos dançar, girar gira girando, sem vergonha da nossa felicidade.
Dê as mãos cá para mim e para sua irmã, vamos continuar embaladas no compasso do girado da saia.









À Sofia e à Valentina

Claro que Cartola entala na minha garganta, no meu grito.
Mas não posso citá-lo, afinal de qualquer forma tens que conhecer a vida por ti, com amores, ilusões, desilusões e realidade.
Amo-te infinitamente e, por isso, não posso privá-la da vida, dos sonhos, dos dissabores e tão pouco dos sabores.
Só posso dizer que estou aqui, a um passo de distância, a uma ligação de lonjura.
Ligue para falar, ou ficar calada.
Apareça para abraçar, ou comer bolo e uma comidinha da mamãe. Ou para ambos.
Queria poder ter ido a frente e dar a rasteira em quem machucou seu coração, mas talvez a pessoa nem esteja errada.
Quantos corações você também machucou e eu não sei? Muitos, nem você.
Não posso ir a frente da sua vida, mas não estou distante, talvez a uma oração de distância, este dia vai chegar, que estarei apenas na oração, mas se oriente por ela, aliás, se oriente sempre pela oração, pelo reconhecimento a Deus, ao Mestre, ao que é Superior, do alto.
Se ligue no que é bom, assim poderá voar mais alto e as rasteiras estarão mais distantes.
O Mundo é um Moinho, mas use o vento a seu favor, sempre no sentido do amor.


Beijos,
Mamãe.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Na Rosa

Quando chego aqui é como se estivesse entrando em contato com a natureza pela primeira vez.
Entro nos encantos.
Encantos naturais da Mãe Terra e, encanto-me com a humanidade.
Encantos que redescubro-me,
Com cânticos entoados ao Superior por todos os cantos.

sábado, 4 de julho de 2015

"Sempre Não é Todo Dia"

Hoje acordei durante um diálogo dentro de um sonho. Enquanto eu  despertava e, informava ao corpo que já era hora de levantar continuei o diálogo do sonho e o repassei por um tempo durante as primeiras providências matinais.
Lembrei-me de Oswaldo, em "Sempre não é todo dia", mas apenas agora, depois da meia-noite coloquei a música para ouvir, afinal eu tinha decidido ir ver uma amiga hj e tinha mais alguns afazeres.
Acordei tão só, mas passei o dia acompanhada, obviamente em alguns momentos senti a companhia da solidão, mas não aquela que estou sozinha, nem aquela que me afogo, e sim aquela que em segundos me distraio com uma piada de uma amiga, ou uma peripécia de filha.
Bombardeei meu compadre no whatsapp antes do banho, despejei meus sentimentos, chorei, ouvi/li besteira, ri e continuei a vida.
Continuo com a solidão acompanhada, sentindo falta daquela ausência presente, fantasiando que todas as festas eram divertidas e sabendo que grande parte é apenas parte da minha ilusão.
Iludo-me, e, então, não me sinto tão só, com o fone no máximo repasso músicas que fragmentam lembranças, muitas das quais só existem em mim, que talvez nem tenham acontecido.
Acho que tudo me acompanhará pra sempre, mas sempre não é todo dia.

sábado, 27 de junho de 2015

O Tal do Amor

E o tal do amor?
São poucos.
Foram poucos.
É um.

E os outros?
Foram apenas fuga do que é seu.
Meu.
Eu.

domingo, 21 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

33!


          Chegou!
Chegando na NovIdade!
          Mais do que nunca sinto-me mulher.
          Em primeiro lugar sou mãe, mas sou tudo.
          Desejos,
          Sonhos,
          Realizações,
          Vida!

          Sou quem eu imaginei aos 10?
          Não! Nem de perto, mas uso batom vermelho, como eu desejava.
          Faço minha unhas quando quero, uso esmaltes de todas as cores.
          Não sou uma alta executiva, só alta, então pouco uso salto.
          Só tenho roupas que gosto e uso o que eu quero e quando quero.
          Gosto de como me visto.
          Do que tenho.
          Demorei para ter um quarto só meu, mas agora tenho uma casa só minha.
          Ela é bonita, acolhedora, decorada por mim.
          Comprei todas as roupas e sapatos que eu quis. Acabei de doar 50% das coisas.

          Sou o que eu sonhei aos 17?
          Não! Ainda nem concluí uma faculdade, mas trabalho com arte, cores e chocolates.
          Tenho vários amigos, muitos acessórios e uso  óculos escuros de todos os tipos e sempre.

          Não sou como me definiria aos 7, 13, 18, 23...Sou mais confiante do que imaginei, tenho mais amigos que dedos e faço bolos melhores que algum dia cogitei. Aliás, eu agora gosto de bolo.
          
          Conheceu o amor da sua vida?
          - Sim, e me casei com ele.
          Ficará com ele?
          - Hoje não estamos juntos, mas numa vida de reviravoltas não posso afirmar nada, Deus é quem sabe.

          E o que eu diria pra mim aos 10?
          Relaxa! Curta os natais e os anos-novos, seu vô e sua vó viverão ainda um bocado e sua festa de 12 anos será incrível!

          Aos 13?
          - É, isso é depressão, mas passa. Reze! Fique perto de amigos.

          Aos 15?
          - As poucas fotos da sua comemoração dos 15 ficarão horrorosas, mas as pessoas envolvidas te amam. E, apesar de não ser aquele festão foca no amor.
          - Ah! E seu primeiro beijo será só na sua festa de 16 anos.

          Aos 17?
          - É a sua fase mais bonita, gostosa, experimental. Curta!
          Sua vó te acha linda e enche a boca para falar isso.

          Aos 21?
          - É neguinha, P-R-E-P-A-R-A!

          Aos 22?
          - Vai nascer daqui uns dias, você terá que aprender a ser mãe sozinha.
          Segue seu instinto que dá certo.
          Respira fundo.
          Ele ama você.
          Você saberá amar este pequeno ser.
          Mas não será fácil daqui pra frente, respira fundo e segue em frente.
          Reza. Pede pra Deus.
          Você há de conhecer muita coisa em pouco tempo e, provavelmente não goste do que irá se tornar, aliás você vai parar de se olhar no espelho, de se olhar nos olhos.
          Mas não será uma pessoa seca para sempre.
          Você tem amigos e eu sei que é difícil de acreditar, mas ele e ama, só que foi assim que ele aprendeu.
          E ela, tão pequenininha é sua companheira, conselheira, ouça o que ela diz, você escolheu o nome certo, SABEDORIA.

          Aos 25?
          Ufa! Passou o pior! Vai demorar, mas você irá se recompor. Seus cacos irão se juntar. A ajuda está chegando.
          E sinto muito, aquele velho medo infantil irá se concretizar. Seu vô vai antes da sua vó.
          Você se sentirá órfã. Não há o que fazer. Chore, sempre que tiver saudade, chore.

          Aos 27?
          - Vishi parece que a vida vai engolir de novo, mas agora é mais calmo, não é a toa que o povo diz que o segundo filho deveria vir antes do primeiro.
          Sua separação é um ato de amor, você não vai chorar, mas vai sofrer.
          Só siga em frente.
          Você irá trabalhar em um filme e ter a melhor das experiências profissionais, mesmo estando com um barrigão.
          Irá conhecer pessoas adoráveis.
          Ele ainda te ama, mas agora você se ama mais e ama as pequenas.
          A pequena que virá é FORTE, e esta é o que ela representará em sua vida.
          E ela já nascerá com perdão no coração.

          Aos 30?
          - PQP! Respira e vai! Não vai ser nessa que você vai morrer.
          A depressão é horrível, eu sei, e este ano é tudo que você terá.

          Aos 31?
          - É a pior. Você terá certeza que vai morrer, mas não vai.
          É a pior dor do mundo, é física também.
          Dor, culpa, medo, vergonha, mas passa, só respira e continua.
          Segue em frente.
          Um passo de cada vez.
          Você irá lançar um livro daqui um ano.

          Aos 32?
          - Viu? Passou?
          Olha que lugar incrível que você se mudou. E o livro?
          Que maravilha! Tornastes realmente mãe, prioriza educação, amor e orientação.
          Descobrirá falsidades, vai sofrer um pouco, mas o coração é mais leve. E como sempre, tudo passa.
          Só deixa ir o que não é bom, solta.
          Solta também os sentimentos não bons, os que te prendem.
          Olha quanta gente bacana ao seu redor. Observa quantas pessoas te amam.
          Sua casa vive cheia. De gente, de amor, de alimentos, para o corpo e para a alma.

De peito aberto para a vida!
          E agora aos 33?
          Deixa acontecer!
          Você aprendeu a desapegar, então deve ser mais fácil daqui pra frente.
          Elas estão lindas!
          E ele? Bem, de alguma forma você pode contar com ele. Toda forma de amor é válida.
          Confia,
          Entrega,
          Siga em frente,
          Ouça sempre música,
          Pare de procrastinar,
          Você está exultante,
          Linda igual aos 17. E não falo do físico.
          "Leviou"
          Saboreie a vida.
          Escreva seu monólogo, porra!

          E daqui 10 anos?
          Oras, deu certo até aqui! Então há de continuar.
          "Continue a nadar, continue a nadar..."
          Fé, sempre!
          Reza!

          Agradecimentos especiais:
          A elas, a ele.
          Aqueles que me amam e estão ao meu lado,
          Aqueles que saíram do meu lado,
          A quem soma,
          A quem abre espaço para o novo,
          A quem eu amo ter perto,
          A quem eu amo ter longe,
          E a mulher de vestido verde no ônibus, quando eu tinha 14 anos, que era da mesma cor da minha blusa e, de alguma forma isso colabora com que a minha memória sempre se exercite.


domingo, 17 de maio de 2015

AmoreSão

Não se trata de tesão, trata-se de amor,
Não estou falando de desejo, estou falando de sentir,
Não é carência, é saudade.
O coração aperta, as lembranças aceleram.
Não lhe parece insano o mais são dos amores?

domingo, 10 de maio de 2015

Eu, Mãe!

Meu primeiro parabéns hoje foi do pai das minhas filhas, acordei com ele me ligando para desejar-me Feliz dia das Mães.
Aproveitei a oportunidade para agradecê-lo por me dar a oportunidade de ser mãe, de viver a plenitude do meu papel.
Não estava nos meus planos ser mãe, e a aceitação veio chegando aos poucos.
Hoje eu posso dizer que neste meu aprendizado constante do que é ser mãe eu escolhi desenvolver, vivenciar este papel de educar e orientar minhas pequenas, meu tesouro.
A vida é generosa comigo, pois não preciso terceirizar a educação delas, posso desenvolver meus trabalhos em casa e acompanhar o desenvolvimento diário, assim como elas me acompanham.
Tenho duas parceironas, amigas, que me dão bastante trabalho, mas alegrias infinitas.
São amáveis, carinhosas, amorosas.
Sou grata a Deus por me dar este dom de ser mãe, e a dádiva de ser mãe da Sofia e da Valentina, estas criaturas que só somam em minha vida.
Ser mãe dá trabalho e é uma escolha, não consiste em apenas parir, mas educar, orientar, mostrar o caminho do bem.
É grandioso ter o amor da nossa mãe, mas sentir este amor é indescritível.
Que Deus me dê sabedoria para poder orientar sempre minhas filhas no melhor caminho, que eu sempre tenha paciência para educá-las, conversar olhos nos olhos  e aproveitar este amor infinito.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Escolha do Meu Mundo

Hoje recebi uma mensagem no whatsapp que dizia assim: Status: Chorando ao ler seu blog.
Como artista, escritora posso dizer que é o ápice da satisfação tocar alguém, saber que uma pessoa se emocionou ao ler minhas palavras.
O texto em questão chama-se Além do Coração, recordei-me de quando o escrevi, e todas as vezes percebo o quanto me traduzo neste espaço, mas sinto-me aliviada ao perceber que a tradução não significa sentir as mesmas angústias, hoje escolhi sentir-me melhor mesmo quando acho que a vida está de cabeça para baixo.
A percepção de mundo evoluiu, o mundo muda através de mim e não ao contrário.
Eu mudo o meu mundo, é mais fácil mudar-me e não ao contrário .
Sinto-me plenamente satisfeita com as escolhas, mesmo cambaleando vez ou outra.
Meu mundo hoje, diferente daquela época em que eu escrevi o texto, é individual, o que não significa solitário, mas é adequado à mim, cabe em mim e nele fica quem eu quero, deixo, escolho.
O sistema não me engole mais, não ne seduz, conduz, nem traduz.
Mastiguei aos poucos estas informações e ainda há o que mastigar e adaptar, mas hoje sou mais feliz.
Emociono-me mais pelas belezas da vida.
Decido a cada instante o que fazer e neste momento decido dedicar este post à você, pessoa queridamente linda.

domingo, 12 de abril de 2015

Amor Vulgar

          Pronuncia-se tanto a palavra Amor, usa-se tanto "Eu te amo" e tudo ainda está assim, meio vago.
          Meu amor, eu te amo, mas as consequências do meu ego em ti não me abalam.
          Se preciso for eu reconhecer um erro para que fiques bem, prefiro esquecer-te.
          Meu amor, eu te amo, mas isso não significa que eu não provoque outras pessoas, tão pouco me impede de ficar com elas quando não estás por perto.
          Meu amor, eu te amo, mas não me importo como se sentes com as minhas atitudes.
          Meu amor, eu te amo, mas tudo é tão raso.
          Meu amor, eu te amo, porquê aprendi a falar e a escrever amor, amo, só não aprendi a amar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Falando

Ah! Que saudade daqui!!!
Os 32 chegaram e nada de post, 2015 está acontecendo e nada de eu escrever.
Como este lugar me traduz, como escrever me seduz. Me faz falta.
As palavras são parte de mim. Minhas companheiras.
Mesmo sem postar sempre venho aqui, registrar um pensamento em off, me reler, me reencontrar, me reinventar.
Sufoco-me com o que não digo, não transformo em verso ou poesia.
O coração desacelera, penso que irei desfalecer. Recupero o ar e torno a falar.
2014 foi intenso.
2015 há de me acalmar, mas por favor, seja também intenso.