segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dia do Amigo

Com o passar dos dias percebemos, sentimos os nossos reais amigos.
Aqueles que choram a nossa ida, mas se alegram que estamos indo ao encontro da felicidade.
Os que vibram com a gente, aqueles que, sobretudo, contam conosco e não nos desamparam no cair das lágrimas.
Estes seres especiais, que se mostram nas dificuldades e na alegria.
Aqueles que nos percebem, que lê nossas retinas e que os momentos mais importantes não estão registrados na foto, aquele freme de segundo não é possível se captar em imagens por outra máquina, se não o nosso coração.

Minha vida de mudanças, minha roda gigante me leva sempre pro alto, com amigos me amparando.
Eu, por minha vez também procuro ser este aparador, esta força vital que move os músculos do sorriso e do coração.
Minha vida tem sempre mais graça ao lado de cada um que se achega e aconchega.
Feliz dia para todos, qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar, mas a música que dedico agora não é Canção da América. Também é, mas depois deste giro da roda gigante, que novamente me colocou para cima vou falar à meu respeito, como sinal de gratidão a todos que em momentos oportunos se mostram e me acalentam, aos queridos que não deixam minha ternura ficar na estrada e, assim, sou uma pessoa mais feliz, leve como pluma muito, muito leve.



Gira Girando



Venham cá minhas meninas, venham rodar a saia.
Vamos dançar, girar gira girando, sem vergonha da nossa felicidade.
Dê as mãos cá para mim e para sua irmã, vamos continuar embaladas no compasso do girado da saia.









À Sofia e à Valentina

Claro que Cartola entala na minha garganta, no meu grito.
Mas não posso citá-lo, afinal de qualquer forma tens que conhecer a vida por ti, com amores, ilusões, desilusões e realidade.
Amo-te infinitamente e, por isso, não posso privá-la da vida, dos sonhos, dos dissabores e tão pouco dos sabores.
Só posso dizer que estou aqui, a um passo de distância, a uma ligação de lonjura.
Ligue para falar, ou ficar calada.
Apareça para abraçar, ou comer bolo e uma comidinha da mamãe. Ou para ambos.
Queria poder ter ido a frente e dar a rasteira em quem machucou seu coração, mas talvez a pessoa nem esteja errada.
Quantos corações você também machucou e eu não sei? Muitos, nem você.
Não posso ir a frente da sua vida, mas não estou distante, talvez a uma oração de distância, este dia vai chegar, que estarei apenas na oração, mas se oriente por ela, aliás, se oriente sempre pela oração, pelo reconhecimento a Deus, ao Mestre, ao que é Superior, do alto.
Se ligue no que é bom, assim poderá voar mais alto e as rasteiras estarão mais distantes.
O Mundo é um Moinho, mas use o vento a seu favor, sempre no sentido do amor.


Beijos,
Mamãe.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Na Rosa

Quando chego aqui é como se estivesse entrando em contato com a natureza pela primeira vez.
Entro nos encantos.
Encantos naturais da Mãe Terra e, encanto-me com a humanidade.
Encantos que redescubro-me,
Com cânticos entoados ao Superior por todos os cantos.

sábado, 4 de julho de 2015

"Sempre Não é Todo Dia"

Hoje acordei durante um diálogo dentro de um sonho. Enquanto eu  despertava e, informava ao corpo que já era hora de levantar continuei o diálogo do sonho e o repassei por um tempo durante as primeiras providências matinais.
Lembrei-me de Oswaldo, em "Sempre não é todo dia", mas apenas agora, depois da meia-noite coloquei a música para ouvir, afinal eu tinha decidido ir ver uma amiga hj e tinha mais alguns afazeres.
Acordei tão só, mas passei o dia acompanhada, obviamente em alguns momentos senti a companhia da solidão, mas não aquela que estou sozinha, nem aquela que me afogo, e sim aquela que em segundos me distraio com uma piada de uma amiga, ou uma peripécia de filha.
Bombardeei meu compadre no whatsapp antes do banho, despejei meus sentimentos, chorei, ouvi/li besteira, ri e continuei a vida.
Continuo com a solidão acompanhada, sentindo falta daquela ausência presente, fantasiando que todas as festas eram divertidas e sabendo que grande parte é apenas parte da minha ilusão.
Iludo-me, e, então, não me sinto tão só, com o fone no máximo repasso músicas que fragmentam lembranças, muitas das quais só existem em mim, que talvez nem tenham acontecido.
Acho que tudo me acompanhará pra sempre, mas sempre não é todo dia.