sábado, 4 de julho de 2015

"Sempre Não é Todo Dia"

Hoje acordei durante um diálogo dentro de um sonho. Enquanto eu  despertava e, informava ao corpo que já era hora de levantar continuei o diálogo do sonho e o repassei por um tempo durante as primeiras providências matinais.
Lembrei-me de Oswaldo, em "Sempre não é todo dia", mas apenas agora, depois da meia-noite coloquei a música para ouvir, afinal eu tinha decidido ir ver uma amiga hj e tinha mais alguns afazeres.
Acordei tão só, mas passei o dia acompanhada, obviamente em alguns momentos senti a companhia da solidão, mas não aquela que estou sozinha, nem aquela que me afogo, e sim aquela que em segundos me distraio com uma piada de uma amiga, ou uma peripécia de filha.
Bombardeei meu compadre no whatsapp antes do banho, despejei meus sentimentos, chorei, ouvi/li besteira, ri e continuei a vida.
Continuo com a solidão acompanhada, sentindo falta daquela ausência presente, fantasiando que todas as festas eram divertidas e sabendo que grande parte é apenas parte da minha ilusão.
Iludo-me, e, então, não me sinto tão só, com o fone no máximo repasso músicas que fragmentam lembranças, muitas das quais só existem em mim, que talvez nem tenham acontecido.
Acho que tudo me acompanhará pra sempre, mas sempre não é todo dia.

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