É um vai e vem de sentimentos, um rebuliço de desejos, uma avalanche de dúvidas.
Vontade de fazer tudo diferente, vício em fazer tudo igual.
As angústias saltam o peito, amedrontam o coração, amarguram as lembranças.
Dúvida! Dúvida! Dúvida!
De repente eu percebo que o desgaste é desnecessário, é só ter coragem e ir em frente, fazer diferente.
Desnecessário, mas não tolo, nem fácil.
Fazer diferente é necessário para resultados diferentes, mas se desvincular do "fazer tudo igual" é um processo que requer quebrar paradigmas, remover o que não serve mais, e se não é fácil com objetos, imagine com sentimentos.
Dia destes fui indagada por uma amiga, se perguntando se ela seria a mais carente, pois ela sente uma forma de carinho pelas pessoas e não sente o retorno disso.
Pois é, eu já me indaguei também muito à respeito disso, até que concluí que as pessoas sentem diferente, de maneiras diferente e que há muita superficialidade nas relações, o que traz sofrimento para quem se entrega mais, e com isso causa as dúvidas, as amarguras, os medos.
Entender não é a questão, mas sim aceitar que o outro é diferente, e neste processo de aceitação respeitar o limite de cada um, de entendimento, de amor, de demonstrações de afeto, de dúvidas.
Chega ser covarde o uso da superficialidade com as pessoas, o apelo sentimental e a manipulação de quereres.
Demonstre-se, encare-se.
Demonstre, encare.
Acovardar-se, limitar-se em um casulo nada te diferencia dos mentirosos e manipuladores.
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